Abraços demorados, cheirinhos, carinhos, beijinhos... Demostrações de afeto que são muito mais gostosas quando vindas de quem a gente realmente gosta. É prolixo, mas os casos de amor "não-realizado" continuam constantes e por vezes chegam a durar anos e anos. Sem dúvida, esse é o tipo de sentimento que mais dói. Querer algo incostante, é normal aos nossos padrôes "romanticos" atuais, é o que antes
era chamado por Gonçalves Dias e tantos outros, de exaltação da coisa amada, porém em uma perspectiva modernista na plenitude do século 21.
A coisa amada em questão não é de fato uma "coisa", com efeito, é um conjunto de coisas que configuram um ser, sendo este amado, desejado e inalcansável. Seja momentâneamente ou, nos piores casos, eternamente, o ser amado aqui é de verdade inalcansável chegando a ser, enaltecido.
Amar se torna inevitável mesmo quando muitas vezes, quem amamos já esteja amando outro alguém. Ama-se pelo cheiro, pela incostância que o outro dá, e em vários casos, pelos momentos partilhados que seguem numa memória reativada a toda hora fazendo com que a saudade fique insuportável. Amar aqui se torna mais belo, por querer ao outro a sua felicidade mesmo que não seja ao nosso lado.
A coisa amada em questão não é de fato uma "coisa", com efeito, é um conjunto de coisas que configuram um ser, sendo este amado, desejado e inalcansável. Seja momentâneamente ou, nos piores casos, eternamente, o ser amado aqui é de verdade inalcansável chegando a ser, enaltecido.
Amar se torna inevitável mesmo quando muitas vezes, quem amamos já esteja amando outro alguém. Ama-se pelo cheiro, pela incostância que o outro dá, e em vários casos, pelos momentos partilhados que seguem numa memória reativada a toda hora fazendo com que a saudade fique insuportável. Amar aqui se torna mais belo, por querer ao outro a sua felicidade mesmo que não seja ao nosso lado.
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